segunda-feira, 16 de agosto de 2010

E depois do fim?

Numa noite sem sono, fria. Li, num blog sobre o fim que as pessoas acham que vão ter. Quem nunca disse que quer morrer de morte morrida, sem sofrer, nem dar trabalho pra ninguém? Sim, eu já disse isso, e você? Vi o quanto minha avó sofreu, apesar de ser pequena, mas não queria estar na situação dela, não desejo isso nem para um inimigo. Pode ser cliché, mas é a realidade.

Olhando o mar, dormindo ou deitado na grama imaginando desenhos nas nuvens? Você já pensou em como quer morrer? Vamos reformular a pergunta: Você já pensou seriamente, um dia você irá partir desse mundo, os dias não vão ser mais importantes para você. Tudo bem, peguei pesado agora.

Teve muitos dias que eu achei que poderia morrer ali, que a vida teria sentido. Não que eu queira morrer, longe disso. Mas foi uma situação tão feliz que eu não me importava com o amanhã.

Quer saber? Eu agredeço todos os meus dias, sendo ruim ou bom, porque eu estou viva. Um dia ruim, pode levar a um outro maravilho depois de um tempo, e o inverso também pode acontecer. Tenho uma curiosidade bizzara: As pessoas vão lembrar de mim? Mesmo quando não estiver nesse mundo? Com certeza eu não saberei, ou saberei se existir vida após a morte, coisa que não acredito muito.

Acho que todo ser humano gostaria de deixar sua marca no mundo, de uma forma ou de outra. Afinal, não fomos criados para sermos inúteis e descartáveis. E ninguém gostaria de se sentir assim, acredito eu. E você, leitor, vai me lembrar como? Eu espero escrever até o ultimo dia que conseguir, ao menos uma frase, pra ficar registrado nas memórias dos próximos.

Antes, tinha medo de pensar na morte, nem gostava de falar em morte. Depois de ler a menina que roubava livros, acho que ela acabou se tornando mais próxima de mim, talvez porque no livro, ela é tão delicada, carinhosa e sentimental. Refez a imagem que tinha da morte.

E quando tudo/você acabar, no que você estara pensando? Pense nisso, ou não!

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