sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Ódio por amor

Já me disseram que ódio demais, esconde um amor secreto. Mas e se você odiar o amor seria um amor ao amor, secreto? São duvidas que fazem nossos pensamentos girar, também me disseram isso.

Não sei o que deu em mim, odiar o amor? Só eu mesmo. Quer dizer, não odeio o amor, só não gosto desse tal amor, que te bate de repente, sem motivo e com um melaço só, cheio de frases feitas, cores românticas, músicas lentas e lagrimas pelo chão, ou por decepção ou por saudade. Lágrimas mais de tristeza do que de alegria.

Nunca tive uma de decepção enorme, dessas de quase se afogar nas próprias lagrimas, alias nunca chorei por amor e tive poucos “grandes amores”. Não sei bem onde foi parar o sentimento que sentia - isto é, que se pode chamá-lo de sentimento – por um desses meus “poucos grandes amores”, talvez num cemitério do amor, que sempre deixa alguém ferido ou até morto, ou ainda sinto, só que não tão intensamente como antes.

Quando se ama, fica bobo e sem rumo, não, tem um rumo de estar do lado do amado. Talvez seja disso que eu tanto não gosto.

Não escrevo mais para ele, não perco minhas noites pensando nele, não quero o encontrar de novo, sei que é inevitável, mas não quero ser flechado. Talvez por ter me afastado tanto que o odeio.

Quem é esse amor que todos falam? Sentimento? Talvez, mas só talvez. Não te odeio, amor, apenas deixei de admirar-te.

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