sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sonhadora

Ela sonha, voa longe nas suas historias, imagina mundos e personagens, tenta, sem sucesso, não trazer pra vida real.
Numa noite, com os pés aquecidos, é capaz de pensar em um universo de opções: Pensa em ser escritora, publicitária, comunicadora visual, fotografa, designer, pensa também em ser apenas uma mulher. Vai crescer, e espera ver seu destino brilhar.

Não pretende se casar, pra quê? Não pretende morar pra sempre com os pais. Não pretende não ter filhos, afinal à evolução precisa continuar, pensando bem, já existe tanta gente no mundo, pra que mais um? Mais um sonhador, mais um cidadão, mais um iludido, mais um sofredor mais uma criatura nesse mundão velho.

Deitada, na cama, no quarto, em casa, têm ótimas odeias. Uma vez encontrou a resposta mais procurada de todas, mas não anotou, a preguiça e o sono eram maiores, e quando acordou no dia seguinte avia esquecido. Mais ainda não desistiu de reencontrá-la, por dois motivos: ainda tem ótimas idéias quando esta pronta pra dormir; e não desiste de procurar a felicidade. Nunca, jamais.

Pensa no futuro e no passado, nas coisas que fez, e que ainda pode fazer, nas coisas que deixou de fazer, ou por capricho ou por medo, mas coisas que fez sem necessidade, ou por capricho ou por falta de medo. Tira conclusões e duvidas com sigo mesma. Uma conclusão: O futuro, hoje, é o passado de amanhã, e o presente de hoje é o passado, amanhã, somente amanhã. Mas pra que pensar nestas coisas, sem nexo algum?

Já teve em mente e mudar o mundo, outras vezes em não viver nesse tal mundo.
Esta com sono. Deitou a cabeça varias vezes, mas voltou a escrever, coçou as costas, pensou no que escreveria agora e se a frase faria sentido. Arregalou os olhos para não cochilar, pensou numa palavra, á escreveu, mas errou, apagou e reescreveu-a. Desistiu de narrar às próprias ações que já são passado, mas que um instante atrás eram presentes.

Quase pegou no sono, mas saberia que se adormecesse nessa mesma hora, amanhã iria ser tarde para escrever o presente das suas ações, pois elas já estariam no passado.

Adormeceu.

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