segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Foi há tanto tempo (um ano depois)

Há tanto tempo que não olho em seus olhos, que não conversamos uma conversa bem demorada, que não rimos juntos, que não o vejo ao meu lado. Será saudade? Se não for, o que é? Foi o tempo que nos afastou? Será a distância? Será minha ou sua culpa? Será que o destino nos separou para que o futuro seja melhor, ou só separou para me fazer sofrer?

Lembra de quando éramos amigos coloridos? Lembra das suas palhaçadas? E de nossas brigas por besteira? Quero esse tempo de volta. Lembra das chamadas de atenção das professoras? Do “sim ou não”? Do “ignorar” quando estava perto dos amigos? E das discussões por esse mesmo motivo? Mas já faz tanto tempo...

Foi a tanto tempo que fomos contadores de histórias, de piadas, de bobeiras que podiam voltar. Sinto falta das risadas, dos teus olhos, de você ao meu lado. Sempre dizem que um dia vamos rir do passado, mas eu sou diferente: quando olho para trás, eu choro.

Tenho novos amigos, melhores do que os do passado, mas quero de novo aquela amizade colorida que só tinha com você. Não sei o que aconteceu, mais quero voltar no tempo e refazer o que deu errado no meu plano perfeito.

É mesmo saudade, ou será apenas uma lembrança do que aconteceu de bom nos velhos tempos? Como é difícil tirar uma lembrança do passado...

Se é saudade, não sei, mas sei que se fosse dona do mundo e das pessoas, você era meu e eu era sua, amigo confidente.

Edição para Atrevida: Dezembro de 2009, número 184, página 12 - Atrelog por Marina Oliveira

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